PT no Fórum Parlamentar de SC; Repasses para SC; PL na Prefeitura de Florianópolis; entre outros destaques

Disputa interna no PT

O Fórum Parlamentar Catarinense, essencial na articulação política e captação de recursos para Santa Catarina, vive um impasse sobre a próxima coordenação que, pelo rodízio, deve ser assumida pelo PT. Uma disputa entre os deputados federais Ana Paula Lima e Pedro Uczai tem dificultado o consenso dentro da bancada, gerando incertezas sobre o futuro do fórum. A falta de acordo interno no PT ameaça a unidade e a eficácia do fórum, podendo prejudicar agendas prioritárias para o Estado.

Repasses da União

Entre janeiro e novembro, Santa Catarina e seus municípios receberam R$ 16,4 bilhões em transferências da União. A informação é da Secom do governo federal. Desse total, R$ 4,66 bilhões foram destinados ao Estado e R$ 11,74 bilhões às prefeituras. Além dos R$ 16,4 bilhões, segundo o governo federal, outros R$ 34,5 bilhões foram repassados diretamente aos cidadãos catarinenses por meio de programas como Bolsa Família, Auxílio Gás, BPC, Seguro-Desemprego e benefícios previdenciários.

PL na Prefeitura de Florianópolis

O PL, do governador Jorginho Mello, terá três pastas na gestão do prefeito Topázio Neto (PSD). Duas já estão definidas: Assistência Social, que será comandada pelo ex-vereador e ex-deputado estadual Bruno Souza; e Segurança e Ordem Pública, que será uma indicação da vice-prefeita Maryanne Mattos. A terceira, o partido ainda conversa com o prefeito. Na direção do PL há um consenso que Topázio tem agido de forma diferente na gestão, por se preocupar com o currículo dos indicados aos cargos. “Os partidos estão sendo valorizados de acordo com sua proporcionalidade na Câmara e de acordo com a coligação”, disse uma liderança do PL.

Raspa do Tacho

Neste fim de ano, enquanto muitos celebram as festas de Natal e Ano-Novo, um grupo de prefeitos experientes ruma a Brasília em uma verdadeira corrida contra o tempo. A missão é clara: garantir as “raspas do tacho” das emendas parlamentares e dos recursos remanescentes. Trata-se de sobras do Orçamento que, não utilizadas ou indicadas para outros fins, precisam ser remanejadas às pressas antes do encerramento do exercício financeiro. Esses gestores veteranos sabem que este é o momento decisivo para assegurar verbas que, embora negligenciadas ou com entraves em outros municípios, podem fazer toda a diferença em suas cidades.